Os sistemas de controle de versão, mais comumente chamados SCM, funcionam como aplicativos computacionais responsáveis pelo controle e gerenciamento de diferentes versões na implementação de um determinado documento. Na sua grande maioria esses sistemas são implantados com a finalidade de controlar e gerenciar o desenvolvimento de projetos de software, proporcionando a manutenção das suas versões, de um histórico e desenvolvimento dos códigos fontes e consequentemente da documentação de todo o projeto.
Esse tipo de ferramenta se mostra bastante presente em organizações e empresas de âmbito tecnológico e de desenvolvimento de projetos de software, sendo também bastante utilizado para o desenvolvimento de ferramentas open source (código aberto). Sua utilidade pode ser denotada por diversos aspectos, seja ele para pequenos projetos, como também para projetos de maior escala comercial.
Existem vários sistemas que oferecem estas funcionalidades como:
- CVS, ou Concurrent Version System (Sistema de Versões Concorrentes) e o SVN, mais conhecido como Subversion, esses dois últimos no ambiente livre
- Também existem sistemas de controle de versão pagos. Dentre eles, temos sistemas comerciais como: Clearcase da IBM ou o SourceSafe da Microsoft.
A grande maioria dos projetos de desenvolvimento de softwares livre optam pelo Subversion, que é a evolução do inveterado CVS, no entanto podemos citar uma exceção a essa "regra", que é a ferramenta chamada Bitkeeper, que apesar de ser comercial, foi por muito tempo utilizado para o gerenciamento e controle de versões do Kernel Linux, até o surgimento do GIT. Muitas organizações comerciais também utilizam o SVN, apesar de algumas dessas empresas preferirem realmente uma solução paga, daí partem em optar pelos produtos mencionados acima. A escolha por empregar uma solução comercial comumente se dá por questões de garantias, visto que as soluções livres não se responsabilizam por bugs, erros ou perdas de informações no software, em contra partida podemos elevar as melhores condições de empregabilidade, segurança e desempenho das ferramentas livres.
Já está comprovado que a utilização de Sistemas de Controle de Versão traz uma maior segurança para os projetos, um maior controle e uma maior facilidade na necessidade de reverter um código que não está funcionando por exemplo a um estado anterior, o qual era funcional.
Os principais proveitos em se empregar um sistema de controle de versão para monitorar as alterações realizadas durante as implementações de um determinado software são: controle e gerenciamento de históricos de alterações; identificação e restauração de versões estabilizadas; ramificações que ajudam na divisão do projeto, facilitando assim o trabalho de desenvolvimento em paralelo e principalmente o sincronismo oferecido para a equipe de trabalho.
Fonte: https://www.vivaolinux.com.br/artigo/GIT-Controle-de-versoes-distribuido-para-projetos-de-software
Verdade, hoje em dia não consigo pensar em um projeto sem pensar primeiro em qual sistema de controle de versão vou usar. Bem bacana o blog de vcs, esta me ajudando bastante. =D
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